É oportuno
incentivar a produção e comercialização de carros híbridos plug-in e elétricos.
Primeiro porque o consumidor de um País desenvolvido deve ter opção de fazer as
suas próprias escolhas.E em segundo, porque estamos gastando uma fortuna com
importação de gasolina e etanol.
Em
2009, o Brasil importou 9 mil barris de gasolina por dia. No ano passado foram
importados diariamente 40 mil barris, e as projeções dão conta de que serão
importados este ano, em torno de 80 mil barris. E com o etanol não é diferente.
Em 2011 o país importou 1,1 bilhão de litros do combustível dos Estados Unidos
e no primeiro bimestre deste ano, as importações do combustível bateu recorde.
Além disso, não é novidade para ninguém que os
aumentos do preço da gasolina no mercado internacional não está sendo repassado
ao consumidor.O argumento de que o nosso pré-sal e a construção de novas
refinarias nos deixarão novamente autosuficientes em combustível poderá até
prevalecer, mas que ninguém se engane, pois não há futuro sem presente.
Em
outros países, a exemplo dos Estados Unidos, os aumentos vão para as bombas e
por lá, o consumidor está pagando em torno de U$5,00 pelo galão do tipo
premium. Sabemo sque o governo brasileiro fará o que puder para evitar o
repasse no preço da gasolina e também evitar o aumento da inflação>O que não
sabemos é até quando poderá resistir.
Além
disso, se os preços dos combustíveis aumentarem, o resultado poderá refletir na
redução das vendas de veículos novos, e ai os fabricantes poderão repensar seus
investimentos.E isso não será novidade. Portanto, a situação em que o governo
se encontra pode até parecer simples, mas está longe de ser fácil de
implementar, como pode parecer a um analista menos atento.
Pense nisso e ótima semana,
Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do
Brasil
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