A teoria de
que redução temporária de impostos não aumenta e sim antecipa vendas, parece se
confirmar. Depois de um segundo semestre de 2012 com vendas aquecidas, o setor automobilístico
brasileiro parece que entrou em ressaca.

Entre as
treze maiores montadoras em volume de vendas no Brasil, a que teve melhor
desempenho em Fevereiro, nas vendas de automóveis e comerciais leves, foi a
Honda, que cresceu 18,39 por cento, seguida pela Hyundai com 12,71 por cento de
crescimento. Já para algumas outros fabricantes, o mês é para ser esquecido, já
que despencaram muito acima da média de mercado.
Assim
ocorreu com as quarto grandes do mercado doméstico, que amargaram as seguintes
quedas: Fiat -29,91%, VW -28,18%, Ford -27,50% e GM -26,20%. No entanto, a
marca que mais perdeu foi a Peugeot, que caiu 37,61%.

Não se pode
negar, que faz tempo que os indicadores sinalizam que a atividade econômica do
país não é das melhores. No ano de 2012, o estado se fez presente oferecendo
redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI, corte das taxas de
juros ao consumidor, flexibilização do crédito, e colocando o Banco do Brasil e
a Caixa Econômica Federal para apoiar novas linhas de financiamento. O
consumidor gostou das medidas e foi as compras. Agora, com a carteira de
crédito inflada, inadimplência elevada e o consumidor ressabiado, será preciso
encontrar novos caminhos.
As boas
notícias apontam que o Brasil continuará crescendo, o consumidor continuará
comprando e as oportunidades continuarão existindo. O que não se sabe é se serão
para todos.
Pense nisso e ótima semana,
Evaldo
Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das
Concessionárias do Brasil
Blog: verdesobrerodas.com.br
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